«Como Eu vos amei,
amai-vos também uns aos outros»
[João 13, 31-33ª.34-35]
Em algumas comunidades celebra-se
ainda neste dia a Festa da Santa Cruz;
noutras celebrar-se-á no próximo domingo e noutras ainda esta Festa
celebrar-se-á no dia 14 de Setembro com o título Exaltação da Santa Cruz, pois
hoje, depois da reforma litúrgica do Concílio Vaticano II, celebra-se a Festa
dos Apóstolos São Filipe e São Tiago.
A tradição da Festa da Santa Cruz
neste dia do mês de Maio vem desde o século IV. “Segundo a tradição, a Vera Cruz foi descoberta em 326 por Helena de Constantinopla, mãe do Imperador Constantino I, durante peregrinação à cidade de Jerusalém. A Igreja do Santo Sepulcro foi construída no local da descoberta, por ordem de Helena e
Constantino. A igreja foi dedicada nove anos após, em 335, com uma parte da
cruz em exposição. Em 13 de Setembro ocorreu a dedicação da igreja e a cruz foi
posta em exposição no dia 14, para que os fiéis pudessem orar e venerá-la. Em
614 os persas invadiram a cidade e tomaram a cruz, que foi recuperada pelo
Imperador Bizantino Heráclio em 628. Após um ano em
Constantinopla, a cruz retornou ao Santo Sepulcro”.
Num dia ou nos dois, o importante é
acolher na própria vida os benefícios da cruz redentora de Cristo – dolorosa e
gloriosa, isto é, de morte e de ressurreição - que os apóstolos anunciaram por
toda a terra e que estas lindas flores, no campo agreste e com terreno de pouca
profundidade, testemunham: umas com as
“cinco chagas” e as outras com a lindíssima brancura da “ressurreição”,
visitadas por um delicado e tranquilo insecto.
Um
dia feliz acolhendo a beleza de Deus e vivendo com os irmãos o amor de «uns aos
outros» como o fazem as flores no lindo jardim da natureza.
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