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domingo, 16 de agosto de 2020

«SOCORRE-ME, SENHOR» [Mateus 15, 21-28]

Nesta narração evangélica, manifesta-se a pedagogia de Jesus que pretende transmitir ensinamento até chegar à realização do milagre… “Mulher, é grande a tua fé. Faça-se como desejas” “Senhor, tem compaixão de mim”… No evangelho são apresentados pais e mães desesperadas pedindo a cura para os seus filhos… Certamente já bateram a tantas portas… Jesus de quem ouviram falar aparece como a última esperança Na verdade, procuram a cura, a saúde… e não procuram Jesus Assim, Ele parece mais centrado na sua missão… Por isso, os discípulos pedem que a atenda a súplica desta muher… Mas Jesus indica-lhes a sua missão… Israel A mulher insiste no seu pedido… e “prostra-se diante de Jesus” (como se O obrigasse a parar e a olhar para ela… É forte a atitude desta mulher estrangeira… que continua a dialogar com Jesus Finalmente: “Mulher, é grande a tua fé. Faça-se como desejas” Assim, se faz o caminho da fé… partindo de um pedido para a cura da filha esta mulher chega ao encontro pessoal com Jesus que assim abre a porta a todos (Israel e estrangeiros) Todos são irmãos… O Papa Francisco continuou a AUDIÊNCIA GERAL com a catequese sobre “Curar o mundo”: 2. Fé e dignidade humana dizendo que “ O Covid-19 não é o único mal que temos de combater; esta pandemia colocou em evidência patologias sociais mais amplas.” Vale a pena ler Biblioteca do Palácio Apostólico Quarta-feira, 12 de agosto de 2020 Empenhados a contrastar este vírus que atinge indiscriminadamente a todos, não esqueçamos o apelo incessante da fé para nos deixarmos também curar e converter do nosso individualismo, pessoal e coletivo. Na verdade, o Covid-19 não é o único mal que temos de combater; esta pandemia colocou em evidência patologias sociais mais amplas. Uma delas é a visão distorcida da pessoa, uma visão que ignora a sua dignidade e o seu caráter relacional, fomentando uma cultura individualista e agressiva de descarte que transforma o ser humano num bem de consumo. Ora, iluminados pela fé, sabemos que Deus olha de outro modo para o homem e para a mulher: como ouvimos na leitura inicial, Ele criou-nos, não como objetos, mas como pessoas amadas e capazes de amar, à sua imagem e semelhança. Revestiu-nos assim duma dignidade incomparável, convidando-nos a viver em comunhão com Ele, com as nossas irmãs e irmãos, no respeito por toda a criação. Com efeito, ver a criação inteira como um dom recebido do Pai e contemplar o próximo, não como um estranho, mas como um irmão gera sentimentos de compaixão, empatia e respeito. A dignidade humana é inalienável, porque foi criada à imagem de Deus; está na base de toda a vida social e determina os seus princípios e normas de ação. Oxalá o Senhor nos restitua a vista para descobrirmos o que significa ser membro da família humana e que este olhar se traduza em ações concretas de solicitude e respeito por toda a pessoa e de cuidado e defesa da nossa casa comum. E aos fiéis de língua portuguesa Saúdo os ouvintes de língua portuguesa, com votos de que possais, vós todos, dar-vos sempre conta do dom maravilhoso que é a vida. Vele sobre o vosso caminho a Virgem Maria e vos ajude a ser sinal de confiança e esperança no meio dos vossos irmãos. Sobre vós e vossas famílias desça a Bênção de Deus. Um domingo a crescer na fé

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