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domingo, 28 de junho de 2020

“JESUS (DEUS) NO PRIMEIRO LUGAR”
[Mateus 10, 37-42]

Por amor a Jesus até os laços familiares têm de encontrar o relacionamento certo… isto é, vistos e amados com o amor de Jesus que ama todos e cada um com amor eterno… Jesus (Deus) pede a exclusividade do amor… a quem envia em missão… mas depois acrescenta a promessa “cem vezes mais em pais, irmãos… a cruz… e a vida eterna”
Na verdade, cada/toda a pessoa que encontramos tem o rosto de Jesus (Deus) e é imensamente amada por Ele e deve ser generosamente amada por nós… “O que fizerdes ao mais pequeno dos meus irmãos é a Mim que o fazeis” Para o concretizar poderá ajudar pensar e dizer para si no início do relacionamento: “POR TI”
É mesmo esta a palavra de Jesus para os Missionários “não é digno de Mim” [AQUI]
E o Salmista contemplando o amor grande porque sempre misericordioso de Deus (plenamente vivido por Jesus na sua morte/ressurreição) reza e exclama: “Cantarei eternamente as misericórdias do Senhor” [AQUI]


Dando o primeiro lugar a Deus, viveremos este programa nesta semana em que celebramos São Pedro e São Paulo
29 jun – Chaveira (São Pedro)10h00
30 jun – Carvoeiro, 17h30
02 jul – Envendos, 17h00
03 jul – Cardigos, 09h00, 1ª 6ª feira
04 jul – Vales, 09h00
            S José Matas, 09h00
            Cardigos – 10h30         
            Envendos – 12h30
           Carvoeiro – 15h00

Um domingo e uma semana cheios de Amor a Deus e ao próximo em Deus, com a ajuda do “POR TI” e também com a oração de David a quem, como dizia o Papa Francisco na Catequese da quarta-feira (a última antes do intervalo de verão), “A tradição judaico-cristã atribui a composição dos Salmos”

AUDIÊNCIA GERAL
Biblioteca do Palácio Apostólico
Quarta-feira, 24 de junho de 2020
Catequese: 8. A oração de David
Estimados irmãos e irmãs, bom dia!
No nosso itinerário de catequeses sobre a oração, hoje encontramos o rei David. Predileto de Deus
desde menino, foi escolhido para uma missão única, que assumirá um papel central na história do povo de Deus e da nossa fé. Nos Evangelhos, Jesus é chamado várias vezes “filho de David”; com efeito, como ele, nasce em Belém. Da descendência de David, segundo as promessas, vem o Messias: um Rei totalmente segundo o coração de Deus, em perfeita obediência ao Pai, cuja ação cumpre fielmente o seu plano de salvação (cf. Catecismo da Igreja Católica, 2579).
A vicissitude de David começa nas colinas ao redor de Belém, onde apascenta o rebanho do pai, Jessé. É ainda um rapaz, o último de muitos irmãos. A ponto que quando o profeta Samuel, por ordem de Deus, vai em busca do novo rei, até parece que o seu pai se tinha esquecido daquele filho mais novo (cf. 1 Sm 16, 1-13). Trabalhava ao ar livre: pensamos nele como amigo do vento, dos sons da natureza, dos raios do sol. Só tem uma companhia para confortar a sua alma: a cítara; e nos longos dias de solidão gosta de tocar e cantar ao seu Deus. Também brincava com a funda.
Portanto, em primeiro lugar David é um pastor: um homem que cuida dos animais, que os defende quando surge o perigo, que lhes dá o sustento. Quando David, por vontade de Deus, tiver que se preocupar pelo povo, não realizará ações muito diferentes destas. É por isso que na Bíblia a imagem do pastor é muito recorrente. Também Jesus se define “o bom pastor”, o seu comportamento é diferente daquele do mercenário; oferece a sua vida pelas ovelhas, guia-as, sabe o nome de cada uma delas (cf. Jo 10, 11-18).
Da sua primeira profissão, David aprendeu muito. Assim, quando o profeta Natã o repreenderá pelo seu gravíssimo pecado (cf. 2 Sm 12, 1-15), David compreenderá imediatamente que tinha sido um mau pastor, que roubara de outro homem a única ovelha que ele amava, que já não era um servo humilde, mas um homem doente de poder, um caçador furtivo que mata e saqueia.
Um segundo traço característico presente na vocação de David é o seu espírito de poeta. Desta pequena observação deduzimos que David não era um homem vulgar, como muitas vezes pode acontecer com indivíduos obrigados a viver prolongadamente isolados da sociedade. Ao contrário, é uma pessoa sensível, que gosta da música e do canto. A cítara acompanhá-lo-á sempre: para elevar um hino de alegria a Deus (cf. 2 Sm 6, 16),  para expressar um lamento, ou para confessar o próprio pecado (cf. Sl  51, 3).
O mundo que se apresenta aos seus olhos não é uma cena silenciosa: o seu olhar capta, por detrás do desenrolar dos acontecimentos, um mistério maior. A oração nasce precisamente dali: da convicção de que a vida não é algo que passa por nós, mas um mistério surpreendente, que em nós suscita a poesia, a música, a gratidão, o louvor, ou a lamentação e a súplica. Quando a uma pessoa falta essa dimensão poética, digamos, quando lhe falta a poesia, a sua alma coxeia. Portanto, segundo a tradição David é o grande artífice da composição dos salmos. No início fazem frequentemente referência explícita ao rei de Israel e a alguns dos acontecimentos mais ou menos nobres da sua vida.
Portanto, David tem um sonho: ser um bom pastor. Às vezes conseguirá estar à altura desta tarefa, outras vezes, não; mas o que importa, no contexto da história da salvação, é que ele representa a profecia de outro Rei, do qual é apenas anúncio e prefiguração.
Fitemos David, pensemos em David. Santo e pecador, perseguido e perseguidor, vítima e carnífice, o que é uma contradição. David era tudo isto, ao mesmo tempo. E também nós, na nossa vida, temos traços frequentemente opostos; na trama da vida, todos os homens pecam muitas vezes de incoerência. Na vida de David  existe apenas um fio condutor que confere unidade a tudo o que acontece: a sua oração. Esta é a voz que nunca se apaga. David santo reza; David pecador reza; David perseguido reza; David perseguidor reza; David vítima reza. Até David carnífice reza. Este é o fio condutor da sua vida. Um homem de oração. Esta é a voz que nunca se apaga: quer assuma os tons do júbilo, quer os da lamentação, é sempre a mesma oração, só muda a melodia. Agindo assim, David ensina-nos a deixar que tudo faça parte do diálogo com Deus: tanto a alegria como a culpa, o amor como o sofrimento, a amizade como a doença. Tudo pode tornar-se palavra dirigida ao “Tu” que nos ouve sempre.
David, que conheceu a solidão, na verdade, nunca esteve sozinho! E no fundo este é o poder da oração, em todos aqueles que lhe dão espaço na própria vida. A oração dá-nos nobreza e David é nobre porque reza. Mas é um carnífice que reza, que se arrepende, e readquire a nobreza graças à oração. A oração confere-nos nobreza: ela é capaz de assegurar a relação com Deus, que é o verdadeiro Companheiro de caminho do homem, no meio das numerosas provações da vida, boas ou más: mas sempre com a oração. Obrigado Senhor. Tenho medo Senhor. Ajudai-me Senhor. Perdoai-me Senhor. David tinha tanta confiança, que quando foi perseguido e teve que fugir não permitiu que o defendessem: “se o meu Deus me humilha deste modo, ele sabe”, porque a nobreza da oração nos deixa nas mãos de Deus. Aquelas mãos chagadas de amor: as únicas mãos seguras que nós temos. 
Saudações
De coração saúdo a todos vós, amados ouvintes de língua portuguesa, desejando que eventuais nuvens sobre o vosso caminho não vos impeçam jamais de irradiar e enaltecer a glória e a esperança depositadas em vós, cantando e louvando sempre ao Senhor em vossos corações, dando graças por tudo a Deus Pai. Assim Deus vos abençoe!
Resumo da catequese do Santo Padre
Locutor:
A tradição judaico-cristã atribui a composição dos Salmos a David. A primeira vez que a Bíblia no-lo apresenta, andava a apascentar o rebanho de seu pai: cuidava das ovelhas, defendendo-as dos perigos e guiando-as para boas pastagens. E, ações parecidas com estas, deverá fazer pelo seu povo, quando, mais tarde, for o rei de Israel. Tem um sonho: ser um bom pastor. Umas vezes conseguirá estar à altura do sonho; outras, não. Santo e pecador, perseguido e perseguidor, vítima e carrasco: David foi tudo isso. O mesmo se passa connosco: no decorrer da vida, muitas vezes somos incoerentes. Mas, na trama da vida de David, há um fio que dá unidade a tudo o que lhe acontece: é a sua oração. Esta é a voz que nunca se apaga. Quer assuma tons de alegria e confiança, quer os do lamento e contrição: é sempre a mesma oração, só muda a melodia. Assim nos ensina ele a levarmos tudo para o nosso diálogo com Deus. Tanto a alegria como a culpa, tanto o amor como o sofrimento, tanto a amizade como a doença: de tudo podemos falar com Deus, que sempre nos escuta. David conheceu a solidão; na realidade, nunca esteve só. E, no fundo, esta é a força da oração em toda a pessoa que lhe der espaço na sua vida: a oração é capaz de assegurar a união a Deus, que é o verdadeiro Companheiro de caminho do homem, no meio das mil e uma adversidades da vida.David, que conheceu a solidão, na verdade, nunca esteve sozinho! E no fundo este é o poder da oração, em todos aqueles que lhe dão espaço na própria vida: A oração dá a você nobreza, e David é nobre porque reza. É um carnífice que reza, se arrepende e a nobreza retorna da oração. A oração nos dá nobreza: ela é capaz de assegurar a relação com Deus, que é o verdadeiro Companheiro de caminho do homem, no meio das numerosas provações da vida. Boas ou más, mas sempre a oração. Obrigado, Senhor. Tenho medo, Senhor. Ajuda-me, Senhor. Perdoa-me, Senhor. A confiança de David é tão grande que, quando ele foi perseguido e teve que fugir, ele não deixou ninguém defendê-lo: “Se meu Deus me humilha assim, Ele sabe”, porque a nobreza da oração deixa nos nas mãos de Deus. Aquelas mãos chagadas de amor e as únicas mãos seguras que temos”, concluiu Francisco.
Um domingo feliz vivendo
ANTES DE TUDO
EM PRIMEIRO LUGAR
DEUS NO SEU LUGAR


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