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quinta-feira, 5 de setembro de 2013

«Quem se exalta será humilhado e quem se humilha será exaltado» [Lucas 14,1.7- 14]

O Papa Francisco dirigiu hoje uma carta ao Presidente da Federação da Rússia, que está a presidir à cimeira do G20 em São Petersburgo, apelou hoje aos líderes das maiores potências económicas do mundo para que ajudem a encontrar uma solução pacífica para o conflito na Síria e "a afastar a ideia fútil de uma intervenção militar” e realça que os responsáveis daquele grupo “não podem ficar indiferentes à situação dramática do amado povo sírio, que dura há demasiado tempo e que ameaça tornar-se ainda mais difícil para uma região a necessitar de paz”.
Entretanto, as respostas ao apelo do Papa Francisco para o próximo sábado dia 07 de Setembro continuam a surgir. Esta de dom Vincenzo Paglia, Presidente do Conselho Pontifício para a Família é dirigida às famílias do mundo para participarem da jornada de jejum e oração que o Papa Francisco propôs pela paz na Síria, no Oriente Médio e no mundo inteiro:

«A todas as famílias
Caríssimos,
O convite do papa Francisco a uma jornada de oração e jejum pela paz na Síria e em todas as nações afetadas pela tragédia da guerra deve ser aceite com muita seriedade e compromisso por parte de todos nós.
As imagens veiculadas por todo o mundo e as contínuas notícias trágicas interpelam o nosso coração, a nossa inteligência, a nossa fé. Por esta razão, eu vos convido a aceitar a proposta do papa e a viver esse gesto de oração e jejum mesmo que seja em casa.
Queridos pais, não tenham medo de propor aos vossos filhos um almoço austero e mínimo; será uma oportunidade para lhes explicar o que está a acontecer no mundo e como esses fatos terríveis não nos podem deixar indiferentes. Junto com a dureza das notícias, não se esqueçam de comunicar a esperança da paz oferecida por Jesus ressuscitado, que reconciliou o mundo não através de gestos violentos e vingativos, mas através do dom de Si mesmo.
Não se esqueçam de convidar os avós e as pessoas mais idosas para esse almoço feito de pouca comida e de muita palavra; se algum deles tiver experimentado momentos de guerra, que partilhe o que significa viver sob as bombas e na incerteza do amanhã; que relate qual era o sentido das suas preces naqueles dias.
Queridas crianças e jovens, não se lamentem se, no sábado, não houver grandes pratos à mesa; agradeçam aos seus pais, em vez disto, pelo que eles lhes estão a propor. Mais ainda: exijam deles explicações e razões pelas quais vale a pena continuar a viver nesta terra marcada tantas vezes por luto e por violência.
Juntos à mesa, rezai! Pelas famílias da Síria, pelas crianças que morrem todos os dias por causa da fome e do ódio, pelos governantes chamados a encontrar soluções para a paz e para a não-violência. Recitar um salmo, ler uma passagem do Evangelho, rezar uma dezena do Rosário, fazer algumas orações espontâneas em voz alta, cantar... Cada família escolha o melhor modo de interceder ou de meditar sobre o mistério do mal que marca a nossa história e sobre o Deus da paz que a cura e a salva.
Obrigado!


+ Vincenzo Paglia
Presidente do Conselho Pontifício para a Família
Cidade do Vaticano, 4 de setembro de 2013

 

Uma resposta feliz também na tua família

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