«Felizes os que acreditam sem terem visto»
[João 20,1-9]
Vendo e vídeo da celebração do Papa
Francisco no passado domingo – Domingo II da Páscoa ou da Divina Misericórdia -
na Basílica de São João de Latrão em Roma, não fiquei surpreendido com a
“surpresa” da utilização do chamado “Báculo de Paulo VI” – uma bastão com a
imagem de Cristo crucificado. Foi criado e usado por Paulo VI, João Paulo I,
pelo Beato João Paulo II e por Bento XVI no início do seu pontificado até que o
substituiu pelo do Papa Pio IX e depois criou um para si próprio que continuou
a ser utilizado no início do pontificado do Papa Francisco.
Para dizer a verdade, já o esperava… pois este Báculo parece-me mais em
sintonia com a simplicidade que o Papa Francisco está a transmitir no seu modo
de agir e actuar e, sobretudo, está a condizer mais com o essencial da fé
cristã – Cristo Crucificado, como disse na Homilia da Missa com os Cardeais, na
Capela Sistina, no dia 14 de Março: «Eu queria que, depois destes dias de graça, todos nós
tivéssemos a coragem, sim a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a
Cruz do Senhor; de edificar a Igreja sobre o sangue do Senhor, que é derramado
na Cruz; e de confessar como nossa única
glória Cristo Crucificado. E assim a Igreja vai para diante».
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