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domingo, 6 de setembro de 2020

«… ONDE DOIS OU TRÊS… EU ESTOU NO MEIO DELES» [Mateus 18, 15-20]

Neste domingo a meta que a Palavra nos propõe é chegar à PRESENÇA DE JESUS ENTRE NÓS Que percurso é preciso fazer? O Salmo e as Leituras de hoje apontam um caminho pedagógico para alcançar essa meta Comecemos pelo Salmo: “Se ouvirdes a voz do Senhor, não fecheis os vossos corações”... Portanto, “Todos os corações abertos”… como propõe a Profecia de Ezequiel para o coração da sentinela que vigia, ouve e fala… e o coração dos que ela guarda e a quem aponta o caminho… Na 2ª Leitura, São Paulo propõe uma orientação para a vida, usando a comparação da dívida, dizendo que há uma dívida que nunca é suficientemente paga, pois exige compromisso decidido em cada momento presente da vida: “o amor de uns para com os outros”… O Evangelho propõe a pedagogia apresentada em degraus, sempre iniciada por SE… para concretizar o PERDÃO/RECONCILIAÇÃO com degraus de DIÁLOGO até chegar à ORAÇÃO feita em UNIDADE Na verdade, SE as condições se concretizarem chega-se à meta a alcançar: a Unidade para a Oração e a Unidade dos irmãos que atrai para o seu meio a presença de Jesus Esta presença de Jesus é fonte da verdadeira SOLIDARIEDADE que o Papa Francisco propõe na Catequese da Quarta-Feira, no Pátio São Dâmaso, em 02 setembro 2020 “Curar o Mundo”: 5. A solidariedade e a virtude da fé Resumo da catequese do Santo Padre: A pandemia atual evidenciou a nossa mútua interdependência de modo que, para sairmos melhores desta crise, é preciso que o façamos juntos, movidos pela solidariedade. O princípio da solidariedade é mais do que uma mera disponibilidade a ajudar os outros; tem seu fundamento no fato de que a família humana tem uma origem comum em Deus, todos moramos na casa comum e todos temos um destino comum em Cristo. Na Bíblia, há duas passagens muito elucidativas a este respeito: a Torre de Babel e a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecostes. No primeiro caso, a busca por alcançar o céu ignorando os laços com os seres humanos, com a criação e com Deus leva à ruína e à divisão, gerando desigualdades que enfraquecem o tecido social e deterioram o meio-ambiente. Já o Pentecostes, mostra-nos que é a descida do Espírito Santo que leva a comunidade a abrir as portas do Cenáculo e sair, criando harmonia. Na verdade, é a solidariedade guiada pela fé que nos permite traduzir o amor de Deus na nossa cultura globalizada, não construindo torres ou muros que dividem e caem, mas inspirando-nos numa unidade na diversidade e na solidariedade. Oferece-nos também os anticorpos da diversidade solidária, impedindo que a singularidade de cada um se perverta em individualismo egoísta e animando-nos a gerar novas formas de fraternidade fecunda e de solidariedade universal. Saudações: Dirijo uma cordial saudação aos fiéis de língua portuguesa, convidando a nunca vos cansardes de invocar o Espírito Santo, artífice da unidade da Igreja e entre os homens, para que nos ajude a buscar sempre o diálogo com todas as pessoas de boa vontade, para construirmos um mundo de paz e solidariedade. Que Deus vos abençoe a vós e a vossos entes queridos!

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