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domingo, 5 de abril de 2020

“LAVOU AS MÃOS NA PRESENÇA DA MULTIDÃO”
[Mateus 26,14 -27,66]

Hoje o que as autoridades de saúde (todas), quase como a única certeza no combate a este vírus, recomendam é “Lavar, lavar, lavar as mãos”
Não certamente como Pilatos que “lavou as mãos” para entregar Jesus e dizer “Isso é lá convosco”

Quem poderá lavar as mãos a pensar apenas no que lhe faz falta sem pensar “no bem que podemos fazer” com elas, como dizia hoje o Papa Francisco “Não pensemos só naquilo que nos falta; pensemos no bem que podemos fazer.”

Diante desta recomendação como não pensar naqueles que nem sequer água têm para beber, como escrevia há dias o Cardeal Mario Zenari, Núncio Apostólico do Papa Francisco na Síria “Se a pandemia se alastrar, será uma catástrofe inimaginável, considerando o fato de que mais da metade dos hospitais não estão operacionais por causa dos danos sofridos pela guerra, faltam médicos e enfermeiros e milhares de pessoas deslocadas vivem em campos de refugiados superlotados e não suficientemente equipados do ponto de vista higiénico-sanitário. Alguém observa: “Como eles podem lavar as mãos frequentemente, se lutam para ter água para beber?”

Nunca devia ter sido assim e hoje, na aurora do mundo novo, ainda menos, pois estamos “todos no mesmo barco” e não podemos dizer como Pilatos “Isso é lá convosco” e “guardai-O como entenderdes”

E a poluição das águas dos ribeiros, rios e mares e como circula nas redes sociais a cor de sangue das águas, que não se pode utilizar para consumo, do rio Ruzizi, na fronteira entre o Congo e o Ruanda

Já se notam muitos sinais novos para um Mundo Novo… exteriores como os das portas de muitos portugueses nesta Semana Santa… e também na circulação de tanta colaboração e generosidade a favor dos mais pobres, concretizada pelos mais novos, como a mim próprio me aconteceu hoje quando me telefonaram dizendo: “Estou disponível… disponha para o que precisar”

Semana feliz a “lavar as mãos”, para como tantos  ser como Jesus que “assumiu a condição de servo” (Filipenses 2,6-11)


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