«Eles deitaram do que lhes sobrava, mas ela, na sua pobreza,
ofereceu tudo o que tinha, tudo o que possuía para viver»
[Marcos
12, 38-44]
Hoje continuou
a caminhada com o «Círio Arciprestal do Ano da Fé”.
Numa das
pequenas comunidades, algumas pessoas interromperam a apanha da azeitona para
acolher “a luz que ilumina a terra inteira”. De facto, como dizia no final um
dos participantes: “Foi tão bom este momento e há tempo para tudo!”
Quando estávamos
a fazer a arrumação das coisas, uma das pessoas presentes disse: “Nem sei se faça uma pergunta…” Depois
de alguma insistência para que estivesse à vontade para a fazer, chega a
pergunta relacionada com a cremação.
Foi uma
oportunidade para tranquilizar uma pessoa angustiada por uma familiar ter já
manifestado a vontade de ser cremada e também para clarificar o que significa a cremação como realidade contrária à nossa
fé que depois da morte deixa o horizonte aberto para a vida eterna e a cremação como forma de se reduzir
rapidamente ao pó das cinzas pelo fogo, em vez de se reduzir a pó de modo
lento e mais prolongado em contacto com a terra.
Como as
coisas não estavam preparadas para a celebração da Eucaristia, fizemos um
momento feliz de oração por vivos e defuntos, finalizado com um momento de
“catequese interactiva” sobre as verdades da nossa fé contidas no Credo: «Creio na ressurreição dos mortos e na vida
do mundo que há-de vir».
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